Registrada na ANCINE, a Wapichana Produções é primeira produtora criativa indígena de Roraima. A nossa sede fica na capital Boa Vista e temos bases com a fronteira da República Cooperativa da Guiana. Nós promovemos as culturas e as tecnologias dos povos indígenas por meio da produção de conteúdo audiovisual, cultural e educacional. Além de atendimento ao cliente e coproduções, a Wapichana tem sua própria agenda de trabalhos autorais e projetos voltados às associações e aos trabalhadores indígenas, desenvolvendo, por meio de captação de recursos, projetos que disseminam e valorizam o desenvolvimento criativo que visam a sustentabilidade na Amazônia e o respeito aos costumes das comunidades de suas regiões.
O nosso repertório conta com diversos projetos aprovados vias leis de incentivos e coproduções, entre eles o game "O Caminho da Guerreira Lyuna (2025), o desenvolvimento do longa de animação "A Jornada de Kapoi (em desenvolvimento), a produção do curta-metragem de animação "A Jornada de Kapoi" (em produção); o filme educacional "Wa Kuwai com James Perry - Rumi Dukury naik Duwids" (2022), a ação cultural "Ativa Cultura da Fronteira" (2025), o projeto educativo "Literatura Wapichana e Inclusão" (2022) e a produção do livro "As Narrativas de James Perry" (2023) - e entre outras produções em parcerias com agências e produtoras locais, de São Paulo e outras cidades.
Os nossos diferenciais são a produção de filmes autorais voltados para o grande públicos e com protagonismos que contemplam as diversidades brasileiras. Além disso, somos preparados para a realização de produções de alto orçamento e internacionais que precisam acessar regiões silvestres e Territórios Indígenas que estão sob a legislação da FUNAI. A Wapichana Produções conta com uma equipe de especialistas em suas respectivas áreas de atuação e conta com colaboradores de São Paulo, Rio de Janeiro, interior de Roraima e estados vizinhos.
É escritora com co-autoria premiada pelo Prêmio Jabuti 2023, roteirista, cineasta e pesquisadora interdisciplinar. Jama Wapichana é uma multiartista, gestora territorial e pesquisadora interdisciplinar que funde linguagens artísticas como literatura e audiovisual. Com mais de 4 anos de experiência, ela fundou a Wapichana Produções para promover a indústria criativa de maneira sustentável na Amazônia. desenvolveu projetos de roteiros, foi selecionada para muitos programas audiovisuais, de escrita e performance, participou de vários programas de formação nacionais incluindo o programa de aceleração de roteirista da Netflix. Jama dirigiu 2 curtas-metragens, atualmente desenvolve roteiro de um longa-metragem para a Globo e produtos independentes, unindo tecnologia, mercado e saberes indígenas em seu trabalho.
Sou Lizlyn Peres Almeida, indígena do povo Wapichana, formada em Letras Libras pela Universidade Federal de Roraima (UFRR). Atuo como tradutora-intérprete cultural em produções audiovisuais indígenas e como instrutora de Libras no SENAC Idiomas. Minha trajetória está ligada à valorização e à preservação das línguas indígenas de sinais, tema que também é foco das minhas pesquisas acadêmicas e culturais.
Exerço também papel de liderança na associação: presidente do Conselho Fiscal da Associação Indígena Kapoi e produtora cultural da mesma associação. Nos anos de 2023 e 2024, estive à frente da coordenação de 30 projetos culturais aprovados pela Lei Paulo Gustavo, fortalecendo a produção artística e a expressão cultural do nosso povo. Além disso, participei de dois projetos audiovisuais culturais indígenas, contribuindo com minha experiência na mediação linguística e na valorização das narrativas dos povos originários.
A Wapichana Produções nasceu do desejo profundo de trabalhar para nossos parentes indígenas reconhecendo que eles dominam a arte, mas muitas vezes não têm acesso ao conhecimento técnico necessário para estruturar projetos e captar recursos . Quero ser essa ponte, oferecendo suporte, orientação e inclusão, para que nossas expressões culturais ganhem visibilidade e respeito nos espaços onde muitas vezes somos invisibilizado.
A Zigla Marthins é cineasta, mestre em Poéticas Contemporâneas (UFPel) e formado em Direção Cinematográfica (AIC-SP). Atua nas áreas de produção executiva e direção criativa, com uma trajetória na publicidade, música e cinema desde 2023. Suas obras têm conquistado reconhecimento em diversos festivais. O curta Rúbia recebeu os prêmios de Melhor Filme New Vision no Festival Filmworks (2023), Melhor Direção e Atuação em Curta-Metragem Experimental no Tietê International Festival (2023), Melhor Maquiagem e Cabelo no Brazil New Visions International Festival (2024), além de ter sido finalista nas categorias Melhor Pôster e Melhor Caracterização no mesmo festival. Já o curta Cereja do Bolo foi premiado com Melhor Direção de Arte no Canadá Festival Film (2025) e no Festival Filmworks (2024). Ainda, o longa "Soturno" foi exibido em Cannes 2025.
Além da dissertação publicada "Nebulosa autoficcional: hesitações e [trans]midiatizações poéticas visuais" (2021), Zigla desenvolve roteiros autorais que transitam entre os subgêneros drama, thriller, fantasia, ação e ficção científica, sempre apresentando temas sociais, ambientais e culturais. Para viabilizar suas criações, atua também como produtor executivo (showrunner), participando de laboratórios de roteiro e rodadas de negócios voltadas à formação e realização de projetos de cinema.
Joice é uma educadora indígena comprometida com a valorização e preservação da cultura e língua Wapichana. Formada em Licenciatura Intercultural Indígena com habilitação em Ciências Sociais, Joice atua como intérprete da língua Wapichana e é professora concursada da rede estadual de ensino.
Falante nativa da língua Wapichana, ela também possui formação específica como intérprete e tem se destacado na tradução de livros para sua língua materna, contribuindo para o fortalecimento do ensino bilíngue e da produção de materiais didáticos voltados às comunidades indígenas.
Joice participou ativamente do Inventário Nacional da Diversidade Linguística (INDL), com foco nas línguas indígenas da região da Serra da Lua, uma importante iniciativa para o reconhecimento e proteção das línguas originárias do Brasil.
Atualmente, é mestranda no Programa de Mestrado Profissional em Ensino de História (ProfHistória) pela Universidade Federal de Roraima (UFRR), onde desenvolve pesquisas voltadas à história indígena e à educação intercultural.
Inês da Silva é mulher Macuxi, 29 anos, graduada em Ciências Contábeis. Oferece serviços contábeis para pequenos e médios empresários e pessoas físicas.